Baixada Fluminense
Centro Cultural Oscar Niemeyer
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Centro Cultural Oscar Niemeyer
Centro Cultural Oscar Niemeyer, Duque de Caxias
“Fui atrás da minha infância para pensar nesse trabalho. Então trouxe as grades de janelas para o lugar do brinquedo trepa-trepa, e uma janela redonda, bem grande, passou a ser um gira-gira. Dessa forma, trago uma memória afetiva ligada aos territórios suburbanos, favelados, despertando a fantasia no transformar de janelas, grades, elementos relacionados ao lar, ressignificando-os em arte e brincadeiras.” O Largo do Machado também está presente nesta obra, já foi uma lagoa e depois do seu aterramento, no século XVII foi chamado de Campo das Boitangas, “nome dado pelos negros da Guiné que ali trabalhavam numa plantação. Boitangas, que no dialeto dos africanos significa cobra que enrola, era um ofídio bastante comum nos alagadiços onde os escravos cultivavam arroz.” A pintura da instalação se inspira na popular cobra coral como uma forma de firmar outras identidades.”
Artista visual que trabalha com diversos meios, como a instalação, os objetos, a escultura, o desenho e a fotografia, explorando as sutilezas de percepção do espaço na contemporaneidade e as relações do homem contemporâneo no mundo atual. Nasceu em 1968, em Salvador- Bahia, onde começou seus estudos em artes em 1983, sob a orientação da artista Célia Prata, na Oficina de Artes Plásticas da Escola Técnica Federal da Bahia. Atualmente, é representado pela Galeria Gestual, Porto Alegre e pela Galeria Bailune-Biancheri, em São Paulo. Desde 1998 vem realizando exposições individuais e coletivas, e residências artísticas no Brasil, na Argentina, na Austrália, no Japão e na Finlândia. Foi indicado duas vezes ao Prêmio Açorianos de Artes Plásticas (2010 e 2012) e três vezes ao prêmio PIPA (2010, 2011, 2018). Tem obras em vários acervos públicos, dentre os quais: Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo/USP; Museu Afro Brasil, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Museu de Arte do Rio e Museu Nacional de Belas Artes.
A abertura do último dia do Play Festival fica por conta do Toques de Odudua, circulando através de um cortejo pela Praça do Pacificador, dando boas vindas ao público!
O Toques Para Odudua é um Curso Livre de Brinques Populares que se dedica à pesquisa e prática do Maracatu de Baque Virado e suas capilaridades – também, capoeira e outras sambadas no território da baixada fluminense e outras periferias – criando, descobrindo, musicalizando, dançando e outras performances que agem na manutenção de manutenção de culturas tradicionais. Buscando lideranças que fomentem brinquedos populares, esse projeto visa abastecer em recursos essa cadeia produtiva para a elaboração e execução destas “brincadeiras”.
Apresentação de Capoeira com Guca – Grupo Unificar de Capoeira Angola, movimento tradicional e um símbolo cultural de Duque de Caxias.
Há mais de 40 anos um símbolo cultural da cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Promovem e participam da Roda Livre de Caxias que reúne capoeiristas de todas as escolas na Praça do Pacificador, no centro do município. A iniciativa começou de forma espontânea em 1973 com praticantes de capoeira de Duque de Caxias.Com o objetivo de valorizar os princípios da ancestralidade, o seu trabalho baseia-se principalmente na resistência e difusão da capoeira angola no Rio de Janeiro.
Instalação sonora criada a partir da pesquisa territorial, de memória e identidade dos territórios onde o festival acontece, incluindo sample e releituras musicais dos últimos anos da região dos 5 territórios por onde o festival vai circular.
É uma experiência sonora, orquestrada por @phhonorato e @ambulantecultural. A dupla, composta por pesquisadores e produtores musicais que circulam por brechós e sebos das cidades brasileiras, busca pelas pérolas sonoras: fitas K7, discos raros, histórias de territórios e oralidades, onde arte sonora, poesias, cantos, samples, rimas, danças, ritmos regionais, batidas e brinquedos eletrônicos se encontram, em um portal sensorial. Convidam a um mergulho nas ervas sonoras, em nossas raízes mais profundas: nativas, afro, indígenas, periféricas; as artes do povo da rua, dos erês, das florestas, das crianças, das cidades e dos anciãos.
Comandada por Lu Brasil e Alto da BF, a oficina acontece ao longo do festival com participação ativa do público na criação de um mural.
Lu Brasil é oficineira na EJA Manguinhos pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio e faz parte dos coletivos: Afro Mulheres de Opinião-Amo Crew, Movimenta Caxias, Baixada Filma além de fazer parte da pesquisa do Baixada Graffiti que realiza um mapeamento sobre a arte urbana na Baixada.
Rodrigo de Andrade Vieira- Conhecido na arte urbana como +Alto da Bf – nasceu em Duque de Caxias (RJ), em 1992. Através de seu graffiti busca dialogar com a sociedade. Seu estilo tem uma variedade entre letras e desenhos e com um foco principal em mulheres negras e personalidades. Com suas ações em instituições de ensino e locais de periferia vem adquirindo conhecimento e respeito dos moradores. Criou o primeiro mutirão de graffiti no Morro do Sapo, onde pode dar mais visibilidade e levar arte ao local que muitas vezes sofre com a violência e o descaso do poder público. Participa atualmente dos Coletivos: J.M. Juventude em Movimento; Jornal Voz da Baixada; FORAS; Movimenta Caxias e Baixada Graffiti.
Para o Play Clara cria uma performance com o conceito de “Colagens do Inconsciente” onde o espectador acompanha sua produção e criação em pintura durante a programação do festival.
Formada em Artes Cênicas e Pintura, Clara foi participante do Festival do Minuto com os filmes “Toque” e “Fluidez do Movimento .
A oficina tem como objetivo trabalhar a preservação e cuidado com a mãe terra, usando as cores da terra, extratos das plantas como o urucum, jenipapo e carvão. A artista Ana Kariri traz novas possibilidades para trabalhar a arte, a história de cada elemento para os povos originários e as pinturas de grafismos e seus significados. Para a base das telas são usados materiais como tecidos cruse papel reciclado. “Trabalhando a arte da terra com a oficina de arte orgânica, possibilitamos novos olhares e possibilidades reais de trabalhar a arte como forma de expressão e ao mesmo tempo conscientizar a preservação da natureza e conexão com a cultura dos povos originários.”
Indígena Kariri da Paraíba. Atualmente está Cacica da AFIK-PB (Associação de Famílias Kariri da Paraíba),Arte Educadora e Artista Contemporânea representando a arte contemporânea indígena nas galerias de arte da Finlândia, Itália e Centro Cultural Correios RJ e SP pela AVA Galeria. Idealizadora e Coordenadora de Projetos pelo Coletivo Tuxaua – Rede de Saberes Indígenas. Integra o Conselho de Cultura de Duque de Caxias, faz parte da rede de articulação Nacional RENIU – MULHERES, da Rede de Escritoras Indígenas do Brasil e do Movimento Mundial Mulheres Reais de Arte e Poesia.
A oficina começa contando às para crianças e jovens a história do movimento Hip Hop e do Breaking com Zulu Tecnykko e Slow da BF. Em seguida com o Slow da BF nas pick ups Zulu junto com Cypher Kids promove um Ritmo de Batalha numa apresentação com a crianças do coletivo.
O projeto agrega várias crianças e jovens em Duque de Caxias através da Dança de Rua, incentivando e elevando jovens a buscarem seus sonhos e objetivos. A proposta de criação do Projeto Cypher Kids tem como meta o desenvolvimento da Dança (com enfoque político e artístico), incentivando a prática de atividades físicas para a promoção da saúde e a construção de conhecimento, sem que se perca de vista o reconhecimento e o valor da cultura brasileira, na busca dos pontos de confluência e do resgate histórico de todo esse processo. Possibilitando assim um espaço de criatividade e liberdade.
Com curadoria de Tathiana Lopes, idealizadora do Play, e cocuradoria de Isabella Rosado Nunes, será realizada uma série de 5 encontros com especialistas, educadores, pesquisadores, artistas e lideranças, para debater temáticas em torno da educação, sob a perspectiva de uma cidade educadora. O encontro propõe conhecer e debater experiências em cidades que vêm apresentando resultados positivos no que se refere aos indicadores de educação, e que utilizam programas que envolvem atividades culturais diversas e de valorização do território. O que é necessário para obter uma performance positiva para a formação de crianças e jovens? Como manter um trabalho diante de constantes mudanças políticas e da falta de continuidade dos programas?
Henrique Silveira é coordenador geral da Casa Fluminense, uma organização que atua para a construção de políticas públicas na metrópole do Rio de Janeiro com foco na redução das desigualdades. É geógrafo com mestrado em Cultura e Comunicação, ambos pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Já trabalhou com gestão de projetos e coordenação de equipes no IBGE, no Instituto Pereira Passos e no SESC-Rio. Atualmente é membro do conselho do Observatório de Favelas, do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP) e de outras organizações da sociedade civil.
Indígena Kariri da Paraíba. Atualmente está Cacica da AFIK-PB (Associação de Famílias Kariri da Paraíba),Arte Educadora e Artista Contemporânea representando a arte contemporânea indígena nas galerias de arte da Finlândia, Itália e Centro Cultural Correios RJ e SP pela AVA Galeria. Idealizadora e Coordenadora de Projetos pelo Coletivo Tuxaua – Rede de Saberes Indígenas. Integra o Conselho de Cultura de Duque de Caxias, faz parte da rede de articulação Nacional RENIU – MULHERES, da Rede de Escritoras Indígenas do Brasil e do Movimento Mundial Mulheres Reais de Arte e Poesia.
Osmar Paulino é geógrafo, professor de Geografia e mestrando em Cultura e Territorialidades na UFF. É curador de exposições de arte e fotógrafo popular. É fundador e diretor executivo do FAIM – Festival de Artes em Imbariê e co-criador e membro do Movimento Social Kilomba Imbariê. É coordenador do HONEPO – Homens Negros na Política e integrante do IMJA – Instituto Maria e João Aleixo.
Historiadora e Especialista em Educação. Membro e uma das fundadoras do Conselho Municipal dos Direitos do Negro e Promoção da Igualdade Racial e Étnica do Município de Duque de Caxias (COMDEDINEPIR). Assessora e implementadora das Orientações Curriculares para a EJA/Duque de Caxias.
Marlúcia Santos Souza é Professora da Rede Pública Estadual. Formada pelo CEAM – Curso de Aperfeiçoamento em Museologia Social pela Universidade Lusófona/Portugal e UNIRIO. Mestre em História pela UFF, é diretora do Museu Vivo do São Bento e do Centro de Referência Patrimonial do Município de Duque de Caxias.
Uma vivência lúdica sobre linguagem audiovisual, fotografia, auto-imagem e enquadramentos. Com objetivo de apresentar exercícios de forma lúdica que promovam reflexão sobre a importância do audiovisual na vida cotidiana. Mostrar o ato de apontar uma câmera como uma brincadeira séria. Atividades baseadas numa das ideias de Jean-Claude Bernardet de que enquadrar também é analisar.
Filmes:
Disque Quilombola, direção de David Reeks
Crianças do Espírito Santo conversam de um jeito divertido sobre como é a vida em uma comunidade quilombola e em um morro na cidade de Vitória. Por meio de uma genuína brincadeira infantil, os dois grupos falam de suas raízes e desvelam o quanto a infância tem mais semelhanças do que diferenças
13min
Cascudos, direção de Igor Barradas
Ninguém pode com os moleques da Vila Ideal
18min
A Ilha das Crianças, direção de Zeca Ferreira
É dia de Cosme e Damião na Ilha de Paquetá. A tradicional corrida aos doces faz as delícias das crianças, mas também aguça algumas competições.
13min
A Piscina de Caíque, direção de Raphael Gustavo da Silva
Sonhando em ter uma piscina, Caíque e seu amigo inseparável se divertem escorregando no chão molhado e ensaboado da área de serviço. Por causa do desperdício de água, Caíque acaba criando problemas com sua mãe.
15min
O Cineclube Mate Com Angu é um coletivo audiovisual tradicional, que atua desde 2002 na Baixada Fluminense com exibição e produção de filmes e dinamização de oficinas, provocando a região a se olhar. Faz parte do movimento Baixada Filma e produz um festival de Cinema na região.
Rodrigo Cavalcanti – um dos caxienses mais queridos da noite do Rio, é DJ, produtor, pesquisador de ritmos, e uma espécie de embaixador da Música na rua pelas quebradas dessa metrópole. Junkie Session, Balkânica, La Cumbia, Pernambeat, Bar do Nanan, são algumas das festas com a marca do cara.