Cubo Tetris, 2022

Parque Madureira Rio de Janeiro

“Cidade é um jogo de tetris imobiliário, imigratório e cultural, onde as pessoas tentam se encaixar e se adequar a um grupo existente. A obra é criada por três imagens que compõem uma cidade. Os bonecos simbolizam as pessoas, e podem ser visto de perto, mas num jogo de ilusão, o que se percebe ao ver a obra de longe são azulejos usados nas construções, e ao se afastar mais o que se vê é um jogo de tetris refletindo as mudanças da cidade.”

Heberth Sobral


Artista

Mineiro, cursou Desenho Industrial pela Universidade Estácio de Sá. Hebert Sobral sempre se interessou por artes plásticas. Cursou Historia da Arte e Desenho Técnico com João Magalhães; Figura Humana e Criação Artística no SENAC e o curso “Produzir–Ver–Pensar”, com Pedro França, na Escola de Artes Visuais Parque Lage. Começou na área artística como assistente em 2005 quando fez um workshop de fotografia que levou a ser convidado por Fabio Ghivelder para trabalhar com Vik Muniz. Participou de diversas exposições no Brasil e exterior.

Programação 20 ago

10h | 11h — Cortejo

→ Cortejo

Para o Play, as crianças do Jongo da Serrinha abrirão o dia com um cortejo circulando o Parque Madureira até a Arena Carioca Fernando Torres.

→ Convidados

Jongo da Serrinha

O Grupo Cultural Jongo da Serrinha comemora 60 anos. Foi criado por Vovó Maria Joana e seus filhos, Mestre Darcy do Jongo e Eva Emely Monteiro que seguiram com a missão de preservação do ritmo e, desde então, através de todos esses anos de trabalho e divulgação, conseguiram transformar o Jongo da Serrinha numa das mais importantes referências da herança cultural carioca.
Sua história se mistura com o crescimento das cidades, dentro das primeiras favelas, junto ao samba. A Comunidade da Serrinha, que fica no bairro de Madureira, é berço tanto do Grupo Cultural Jongo da Serrinha quanto da Escola de Samba Império Serrano. A atual matriarca é a Deli Monteiro.

11h | 12:30h — Como podemos estar juntos?

→ Praça de diálogos

Com curadoria de Tathiana Lopes, idealizadora do Play, e cocuradoria de Isabella Rosado Nunes, será realizada uma série de 5 encontros com especialistas, educadores, pesquisadores, artistas e lideranças, para debater temáticas em torno da educação, sob a perspectiva de uma cidade educadora. Intersetorialidades, participação de todos os atores sociais, semente de políticas públicas. O encontro propõe debater a importância da atuação intersetorial conjunta para o desenvolvimento de políticas públicas de educação e cultura, respeitando-se as características locais e garantindo o acesso de todas e todos ao conhecimento e às oportunidades de estudo e trabalho.
Quais as experiências e resultados positivos, com este perfil de atuação, no Rio de Janeiro?
Quais os principais desafios?

→ Convidados

Rafael Mattoso

Rafael Mattoso é professor, autor e historiador, mestre em História Comparada e doutorando da linha de pesquisa em História da Cidade e do Urbanismo pela UFRJ. Colunista da Veja Rio e da rádio Roquette Pinto.
Organizador dos livros “Diálogos Suburbanos: identidades e lugares na construção da cidade” e “Subúrbios: espaços plurais e múltiplos do Rio de Janeiro”
Coordenador do Viradão Cultura Suburbano e da plataforma Subúrbios Mobilizações Sociais.

Jota Marques

Jota Marques, 30 anos, é morador da Cidade de Deus, educador popular e conselheiro tutelar de Jacarepaguá. Cria do interior do Paraná, é mais um trabalhador que migrou dos campos rurais para as cidades grandes na busca por melhores condições de moradia e trabalho. Há pelo menos 15 anos, atua diretamente na defesa da educação pública e pela garantia dos direitos humanos, sobretudo, a partir da perspectiva da vida da infância e da adolescência. Na Cidade de Deus, desde 2015 coordena o coletivo Marginal, que funciona como uma escola independente de educação popular, comunicação comunitária e política. Atualmente, o coletivo desenvolve como foco principal: a Cozinha Comunitária da Vila dos Paraíbas. Que é responsável por acolher adolescentes do sistema socioeducativo para o cumprimento de serviços comunitários; Além de distribuir gratuitamente alimentação para pessoas em situação de rua.

Marcus Galiña

Marcus Galiña é dramaturgo, diretor teatral e educador. Atualmente trabalha no programa Zonas de Cultura, na Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Participou ativamente dos movimentos Reage Artista, Ocupa Lapa e Ocupa MinC. Coordenou, entre 2015 e 2017, o projeto Ocupa Escola, e foi um dos organizadores do Seminário Diálogos Ocupa Escola (2021), em parceria com a Uni-Rio. Trabalhou por 4 anos no programa Segundo Turno Cultural, da Prefeitura do Rio. Coordenou o projeto Ativa Escola, um dos eixos do Ativação Cultural Itaguaí, que promove oficinas de teatro e audiovisual em Itaguaí. É idealizador do Facedrama, ferramenta de dramaturgia coletiva online. É autor das peças “Mundo Grampeado Uma Ópera TecnoTosca, “Entregue seu coração no Recuo da Bateria”, “Um de Nós – A Saga quase olímpica de um judoca iraniano” e do musical infantil “Aninha contra o Feiticeiro de Lixoxxx”.

Heberth Sobral

Mineiro, cursou Desenho Industrial pela Universidade Estácio de Sá. Hebert Sobral sempre se interessou por artes plásticas. Cursou Historia da Arte e Desenho Técnico com João Magalhães; Figura Humana e Criação Artística no SENAC e o curso “Produzir–Ver–Pensar”, com Pedro França, na Escola de Artes Visuais Parque Lage. Começou na área artística como assistente em 2005 quando fez um workshop de fotografia que levou a ser convidado por Fabio Ghivelder para trabalhar com Vik Muniz. Participou de diversas exposições no Brasil e exterior.

11h | 18h — Instalação sonora

→ Instalação sonora

Instalação sonora criada a partir da pesquisa territorial, de memória e identidade dos territórios onde o festival acontece, incluindo sample e releituras musicais dos últimos anos da região dos 5 territórios por onde o festival vai circular.

→ Convidados

Baixa Santo Sound System

É uma experiência sonora, orquestrada por @phhonorato e @ambulantecultural. A dupla, composta por pesquisadores e produtores musicais que circulam por brechós e sebos das cidades brasileiras, busca pelas pérolas sonoras: fitas K7, discos raros, histórias de territórios e oralidades, onde arte sonora, poesias, cantos, samples, rimas, danças, ritmos regionais, batidas e brinquedos eletrônicos se encontram, em um portal sensorial. Convidam a um mergulho nas ervas sonoras, em nossas raízes mais profundas: nativas, afro, indígenas, periféricas; as artes do povo da rua, dos erês, das florestas, das crianças, das cidades e dos anciãos.

11h | 16h — Oficina de Lambe Lambe

→ Oficina de Lambe Lambe

Convidamos a pensar em diálogo ativo com a cidade a partir da técnica de cartazes urbanos. Desde produzir seu próprio cartaz de forma manual e criativa até coletivamente. O lambe lambe é tornar público um conteúdo crítico, estético, político desde uma cidade que atravessa e por muitas vezes cala. Lambe Lambe pode ser voz, forma e gesto.

O festival convida a artista Calli Nassar para promover uma oficina de Lambes com foco na sua função pedagógica nas artes.
A oficina também conta com lambes personalizados criados para o festival trazendo as frases das crianças entrevistadas nas instituições parceiras do Play, contando suas percepções sobre a cidade e as artes,onde o público será convidado a intervir nas ruas do entorno da Praça Mauá.

→ Convidados

Calli Nassar

Calli Nassar é artista urbana e arte educadora carioca.
Mestranda na UERJ em arte, sujeito e cidade, reflete sobre intervenção urbana enquanto memória.

11h | 16h — Oficina de azulejaria

→ Oficina de azulejaria

11h-13h | 14h-16h

Ocupação da palavra no espaço público desde 2017, autoral, feminino e à mão por Fernanda Moreira Para o festival o público será convidado a produzir uma intervenção de azulejos com palavras, frases e pensamentos escolhidos pelas crianças e jovens ligadas às temáticas da e suas percepções sobre a cidade, as artes, a cultura e as diversidades.

→ Convidados

Ladrilha

O projeto Ladrilha, criado em 2017 pela jornalista carioca Fernanda Cardoso, tem ganhado as ruas brasileiras, ocupando de forma poética os espaços públicos. As intervenções funcionam em uma estética que remete aos lambes, tão conhecidos dos moradores de grandes metrópoles: são colados, em paredes aleatórias, azulejos com frases, que permanecem no espaço até o seu apagamento ou destruição. Um exemplo disso é com a obra “Meu ser mulher” realizada no bairro do Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador. Na imagem, é perceptível a intervenção feita na obra que, segundo a artista, faz parte do seu processo de existência – além de revelar diversas camadas de simbolismo.

11h | 19h — AIOKÁ – O fundo do mar é negro

→ Resultado Residência Play Lab

Aióka é um projeto que dialoga sobre a temática da infância e convida o público para um mergulho profundo nas boas memórias do passado de pessoas negras, LGBTQIAP+ , que vivem ou viveram nas periferias do Rio de Janeiro e tem o propósito de resgatar e reconhecer vivências importantes para pensar e realizar mudanças no presente.
A proposta do projeto é utilizar plataformas de áudio que possibilitem a apresentação de depoimentos que propõem análises e discussões sobre a infância de pessoas negras, LGBTQIAP+, sonhos e materialidades. Os depoimentos culminam em uma exposição à céu aberto, formada por um circuito fotográfico que utiliza a linguagem das fotografias instantâneas para representar a temporalidade. A impressão em formato de lambe-lambe vai ocupar as ladeiras do Santo Amaro.
Andy apresenta o resultado da obra, o processo de construção da intervenção urbana que vai ocupar as ladeiras do Santo Amaro.

→ Convidados

Andy Noow

Artista experimental de 24 anos, LGBTQIAP+ , demigênero, morador do morro do Santo Amaro, região periférica do Rio de Janeiro. Caiçara, nascido em Ubatuba, criado com a família paterna na pe
riferia de São Paulo. Formado em Audiovisual pelo Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias, especialista em Direção de Arte com foco em figurino para teatro.

13h | 14h — Corridinha cultural de memória

→ Corrida cultural

Corrida cultural e de memória com crianças e jovens pelo Parque Madureira, contando histórias através da música.

→ Convidados

Ghetto Run Crew

Falar das diferentes nuances da palavra Corre, não só são estudos de caso e/ou um diário de bordo. A Cultura de manter viva expressões que são a própria vanguarda da moda, do comportamento (lifestyle), da arte, da música, do esporte é responsabilidade de uma Crew, seja lá qual Cultura ela representa. O dialeto é algo forte, para que um grupo se caracterize como Crew/Gang, como parte da Rua, a gíria criada por esse grupo contribui para a questão. Corre, gíria e/ou expressão que vi nascer e por algum motivo nos escolheu: e aqui segue a nossa responsa de, reis e rainhas do Corre, verbalizar e exemplificar a nossa narrativa.

Link material Ghetto Run Crew
​​https://ghettoruncrew.tumblr.com/

14h | 15h — Danças e Saberes Ancestrais

→ Resultado Residência Play Lab

A proposta de David é unir linguagens de danças afro-brasileiras e africanas provocando uma uma reflexão e visibilidade de vivências e experiências que o artista traz nas suas produções artísticas que representam a diversidade das expressões da cultura afro com a pesquisas de danças negras para construir uma série de oficinas com a participação ativa do público reunindo diversas práticas e saberes ancestrais através dança, música e consciência corporal.

Pinturas africanas
Pinturas faciais com diferentes padrões e símbolos têm sido parte da tradição de muitas culturas, incluindo nações africanas. A pintura facial é feita de acordo com os rituais tribais e atividades culturais de tribos africanas específicas. Esta tradição também tem diferentes propósitos e significados para cada tribo, como a caça, eventos específicos, rituais e status tribais.

Musicalidade africana
Na aula serão trabalhados diferentes toques musicais dos instrumentos xequere,agogo e tumbadora.

Consciência corporal
Busca conectar a consciência a partir das corporalidades africanas, da relação do corpo e natureza, dos movimentos giratórios, de pilar e de macerar.

Aulão de dança afro
A dança tradicional africana Tchianda é uma dança da zona leste da Angola, uma das danças mais famosas que traz a consciência dos corpos que dançam. Os participantes usam na cintura panos enrolados para influenciar os movimentos de descolonização.

→ Convidados

David Almeida

David Almeida é ator, bailarino, performer, drag queen, professor de Dança e fazedor cultural. Formado pelo conservatório brasileiro de dança nas modalidades, ministrou aulas de ballet para crianças e jovens nos projetos sociais nas periferias e favelas, atuou nos filmes Noite das Panteras e Noite das Estrelas. Atualmente se considera artista pesquisador das diásporas afro-brasileiras e das diásporas africanas trazendo a proposta de provocar uma reflexão através das vivências e trajetórias de diversas danças que trazem um protagonismo negro, enaltecendo a cultura da dança afro e sua diversidade com a prática artística.

14h | 15h — A cor das ruas

→ Roda de conversa

Uma conversa sobre diversidade, sobre o que é diferente, e como a gente se relaciona com as diferenças

15h | 16h — Oficina de rima + Batalha do conhecimento

→ Oficina de rima + Batalha do conhecimento

Para o Parque Madureira Sheep convida rimadores de diferentes localidade do Rio e juntos vão promover um encontro participativo com crianças, jovens que farão parte da roda.

→ Convidados

Sheep Rimador

Sheep Rimador é um Mc, atuante nas batalhas de rima do Rio de Janeiro. Produtor cultural periférico. Viajou por quase todo o Brasil produzindo e participando de batalhas como: Batalha do Conhecimento, Batalha do Real, Hutuz, Liga dos Mc’s, entre outros. Participa de oficinas de rap em instituições e escolas, levando as técnicas, filosofia e todo o significado desse ritmo e estilo de vida.

17h | 18h — Aulão + Apresentação Passinho Carioca + Crespinhos

→ Aulão + Apresentação

Para o Play, Passinho Carioca e Crespinhos SA se encontram para um aulão e ainda participação do coreógrafo Luis Marques, Crespinhos Dança e o Pocket Show da Elis Mc.

→ Convidados

Passinho Carioca

O passinho é originalmente dançado ao som do funk carioca e se caracteriza por um movimento coordenado e, principalmente, rápido dos pés e das pernas.
​​Essa dominação nacional contribuiu muito para diminuir o preconceito – que ainda existe – em torno do funk, frequentemente associado ao crime. Tanto que no Rio de Janeiro, berço do passinho, foi aprovada em 2009 uma lei estadual que reconhece oficialmente o passinho como movimento cultural e proíbe sua descriminação.

Crespinhos

Encontro multicultural que tem como objetivo valorizar os movimentos musicais de periferia através de oficinas de dança e apresentações de artistas infantil e juvenil.

https://www.instagram.com/crespinhossa

 
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